sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Questionário sobre as postagens do site- veja o que você aprendeu lendo!!

https://docs.google.com/forms/d/1KuQ-FmoZWWKAkh--WWhsmMTOriOgYS5dhAa62YptMoE/viewform

Os efeitos do Álcool no organismo



Como o álcool age no corpo?





É no intestino que 75% das moléculas de etanol passam para o sangue.

1. O principal ingrediente das bebidas alcoólicas é a molécula de etanol. Assim que a pessoa toma um gole, uma pequena parte dessas moléculas já começa a entrar na corrente sanguínea pela mucosa da boca;
2. Pelo esôfago, a bebida chega ao estômago. Até deixar esse órgão só 25% do etanol entrou no sangue. O resto só cai na corrente sanguínea quando a bebida chega ao intestino delgado - órgão cheio de vasos e membranas permeáveis;

3. São necessários de 15 a 60 minutos para todas as moléculas de etanol entrarem na circulação e se espalharem pelo corpo. Esse tempo depende de fatores como a presença de comida no estômago e a velocidade com que a pessoa bebeu;

4. Quando cai no sangue, as moléculas de etanol são transportadas para todos os tecidos que têm células com alta concentração de água - órgãos como cérebro, fígado, coração e rins;

5. No fígado 90% das moléculas de etanol são metabolizadas - quebradas em partes menores para facilitar sua eliminação. Ele processa por hora o equivalente a uma lata de cerveja. Acima disso, o etanol passa a intoxicar o organismo;

Os efeitos nos órgãos

Ação nos rins aumenta a produção de xixi em 50%

No cérebro
1.   Quando o etanol carregado pelo sangue chega ao cérebro, ele estimula os neurônios a liberar uma quantidade extra de serotonina. Esse neurotransmissor - substância que leva mensagens entre as células - serve para regular o prazer, o humor e a ansiedade. Por isso, um dos primeiros efeitos do álcool é deixar a pessoa desinibida e eufórica;

2.   Se a pessoa segue bebendo, outros dois neurotransmissores são afetados. O etanol inibe a liberação do glutamato, que por sua vez regula o GABA. Sem o controle do glutamato, mais GABA é liberado no cérebro. Como esse neurotransmissor faz os neurônios trabalhar menos, a pessoa perde desde a coordenação até o autocontrole;


No estômago
1.   O etanol das bebidas irrita a mucosa do estômago, dificultando a digestão e aumentando a produção de ácido gástrico no órgão. Isso gera aquela sensação de enjôo e mal-estar dos "breacos" prestes a chamar o Hugo...

2.   O vômito funciona como um mecanismo de autodefesa, comandado pelo cérebro, contra a ação agressiva do álcool no estômago. A pessoa se sente mais aliviada após vomitar porque termina a irritação da mucosa pelas moléculas do etanol


Nos rins
Quem bebe tem mais vontade de fazer xixi. E isso não rola só pela quantidade de líquido ingerido. O etanol age na hipófise, uma glândula no cérebro. Lá, ele inibe a produção de um hormônio que controla a absorção de água pelos rins. Com menos líquido absorvido, mais urina é eliminada, como mostra a comparação ao lado;

No coração
Na ação do álcool nos rins a gente explica por que quem bebe faz muito xixi. E um efeito colateral do excesso de urina acaba atingindo o coração. É que pelo xixi são eliminados minerais como magnésio e potássio que ajudam a manter o batimento cardíaco. Durante e após uma bebedeira o ritmo do coração pode apresentar alterações
Desse modo, temos a seguinte regra de nomenclatura dos álcoois:

Regras de nomenclatura dos álcoois.


Exemplos:


METANOL








ETANOL
 



BUTAN-2-OL








BUT-3-EN-2-OL






Observe que, quando necessário, deve-se enumerar de qual carbono a hidroxila está saindo.
No caso abaixo, temos um álcool ramificado. Assim, é necessário escolher a cadeia principal, que tem que ser aquela que contém mais carbonos e na qual esteja a hidroxila. Além disso, a numeração deve ser o mais próximo possível do grupo funcional (OH). As ramificações são as primeiras a serem citadas:

3,4-DIMETILEXAN-2-OL



   




Esses álcoois citados são, na verdade, monoálcoois  ou monois. Quando temos poliálcoois, ou seja com mais de uma hidroxila, é necessário colocar prefixos que indiquem a quantidade, como di, tri, etc. Observe o exemplo abaixo:





Quando vários grupos funcionais estão presentes na molécula, escolhe-se um deles como grupo principal, sendo os demais considerados substituintes. No caso especifico da hidroxila, quando esta não for o grupo funcional principal, a sua presença será indicada pelo prefixo hidroxi antecedido de um numeral que indique sua posição.

Observe nos exemplos apresentados a seguir que, além da função álcool, o primeiro composto possui um grupo carboxila (COOH), e o segundo, uma carbonila (C=O). Tanto a carboxila quanto a carbonila apresentam maior prioridade que a função álcool, para fins de nomeação do composto. Portanto, a numeração deve ser feita de modo que o grupo principal receba o menor número, sendo o grupo OH citado como substituinte.

HIDROXIBENZENO




ÁCIDO 3-HIDROXIBENZOICO



Nomeclatura usual: 


Uma nomenclatura usada comumente é:



Nesse sistema de nomenclatura o nome do composto é formado com a palavra álcool, seguida pelo nome do grupo correspondente ao restante de estrutura.
Assim, temos:




quinta-feira, 14 de novembro de 2013

O álcool como bebida 
O álcool como perfume

  



          
Quando ouvimos falar em álcool, seja na TV, rádio, etc. na verdade estão se referindo a um tipo específico de álcool. Neste caso, é o álcool etílico, também chamado de etanol.

O etanol está presente nas bebidas alcoólicas. É tóxico e age no organismo como depressivo do sistema nervoso. 
Possui grande importância na indústria química, na fabricação de perfumes, solventes, combustível.


O álcool metílico é um dos mais perigosos e não deve ser ingerido, pois pode causar cegueira. É chamado também de carbinol e ainda, “álcool de madeira”. Este nome foi dado porque antigamente era obtido a partir do aquecimento da madeira em retortas.
Álcoois são compostos que possuem um ou mais grupos hidroxila (OH) ligados a carbonos sp3 de um grupo alqui(a).
Os álcoois são classificados como primários, secundários ou terciários, dependendo do número de grupos alquil(a) ou aril(a) ligados ao mesmo carbono em que se encontra a hidroxila.

Nomeclatura

Nomeclatura substitutiva
Quando a hidroxila for o grupo funcional principal, os nomes dos álcoois serão derivados dos hidrocarbonetos correspondentes, substituindo-se a vogal o pelo sufixo ol, precedido de um número indicativo da posição da hidroxila. A numeração da cadeia é feita de modo que a hidroxila receba o menor número possível.